quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

não há céu.

e não me perdoes por te mentir o tempo.

não há.

nunca houve.



mas se te acalma meia alma 

contróis todo o inferno em cada gesto.



Maria Rocha, 2005

1 comentário:

Vanessa Lourenço disse...

O teu jeito de pegar na caneta e delinear freneticamente letras compondo palavras leva, que ao deixares-me lê-las, mergulhe nessa imensidão de talento que me ofereces na bandeja de prata do teu ser. Não te invejo por tamanha proesa, admiro-te e sugo-te na hipérbole do sentimento.