terça-feira, 22 de setembro de 2009

para nunca mais voltar.

the fixer, PJ

Yeah, hey, hey
When somethings dark, let me shed a little light on it
When somethings cold, let me put a little fire on it
If somethings old, I wanna put a bit of shine on it
When somethings gone, I wanna fight to get it back again

Yeah, yeah, yeah, yeah, fight to get it back again
Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah

When somethings broke, I wanna put a bit of fixin on it
When somethings bored, I wanna put a little exciting on it
If somethings low, I wanna put a little high on it
When somethings lost, I wanna fight to get it back again

Yeah, yeah, yeah, yeah, fight to get it back again
Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah


When signals cross, I wanna put a little straight on it
If there's no love, I wanna try to love again

I’ll say your prayers, I’ll take your side
I'll find us a way to make light
I'll dig your grave, we'll dance and sing
What's saved could be one last lifetime

Hey, hey, hey
Yeah, yeah, yeah, yeah, fight to get it back again
Yeah, yeah, yeah, yeah
Fight to get it back again, yeah, yeah, yeah
Fight to get it back again, yeah, yeah, yeah
Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah

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SG*

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

it's evolution, baby!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A verdade é que... e isto é só a verdade a sair da minha boca. Mas estou mais intensa, porque não consigo reagir às coisas de outro modo. Impelem-me a que me dedique o máximo que possa e eu acedo. Continuo a deixar a lista por completar ao fim do dia, mas sempre que risco uma tarefa, um recado, um sorriso de lá, é só porque me envolvi de facto. Nunca mais me comprometo sem enfiar os pés na lama e perceber que altura tem a poça onde me passeio. Mas nunca vou deixar de me comprometer. Saio uma e outra vez das vidas por que passo para dar espaço, para, talvez, nunca mais regressar, mas sabendo que me passeei também da forma mais carinhosa e correcta. Tenho mais uma tarefa em mãos na tal lista que componho diariamente. Depois vou poder recomeçar a minha vida. Tenho tanto medo de não ser capaz de largar tudo, de largar os meus amigos e fazer-me à estrada, mas tenho de tentar, tenho de me dar a esse prazer. Quero continuar a senda já começada nos últimos meses em que abraçar e sorrir numa língua estrangeira me faz crer mais pessoa e me faz apagar todas as mágoas que uma cidade pode comportar.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Trail.

Já me confundi tanto, meu bem. Tanto, tanto, tanto que deixei de saber o que sou por instantes. Mas depressa me belisco e sei que nunca deixei a cadeira e que estou maior.
Sabes, dei-me conta de que tudo o que tenho feito se trata de poesia. Da minha maneira de andar, da forma adolescente como aprendi a ouvir música na rua e como sorrio ao levantar a cabeça e olhar o céu. Sei agora que és tanta gente. E que amo cada um de forma distinta, que os velo e os guardo sempre. Aqui, assim, consistente. Como eu gosto de ti. Como eu me emociono ao vomitar as coisas básicas da vida e me apercebo que mais do que escrever, viver é poesia. Aquela que já me esqueci de escrever e que me tirava tudo quando a fazia nascer.
Lembro-me de dizer que tenho medo do meu próprio medo e de ficar no meio dele inerte e não me conseguir mexer depois de tantos manifestos escritos. Mas quero e mereço ser livre, por forçar o parto de algo que ainda me foge à vista.
Gostava que todos me agarrassem no coração, o apertassem assim como tu fazes e depois o fizessem bater mais calmo, mas mais vibrante.
Mesmo que parta amanhã já sou tão feliz por ter tido aqui e por me teres dado a mão e me teres feito sentar em silêncio, onde as minhas lágrimas me saíram tantas vezes e nunca pensei duas vezes em mandá-las para casa. É isso. Nós é que devemos encontrar o caminho para casa.
Afinal, esta vida é tão pequena para andarmos perdidos tanto tempo.


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Aconteça o que acontecer:

Eternal Life is now on my trail. :)





Maria Rocha

quinta-feira, 16 de julho de 2009

"As pessoas fazem os espaços."

E é com isto que reitero o que fica muitas vezes no que penso. Não interessa, pois é.
Não interessa mesmo nada. Mas nem isso trava o empurrão do vento nem a minha vontade de insistir. Sabem quando têm aquela sensação de que já viram tudo o que havia para ser visto? Já não sei o que é isso. Mergulha-se na escuridão total e depois alguém acende uma luz e não estamos habituados, dói e tudo parece novo. Como... como muita coisa. As metáforas, os caminhos fáceis e as descrições. O melhor mesmo é promover uma viagem para os que estão desse lado agora, agora mesmo. Queria mesmo muito que conseguissem ver o que eu vi e o que vejo agora. Como não estou minimamente preocupada com o que me assombrava antes e como há uma sensação de indiferença. Não, melhor, de despreocupação. Sei bem que há pessoas que para as quais eu podia falar noite fora, manhã adentro e tarde alongada e é para essas que eu falo; é a essas que eu acarinho; é para essas que eu estou só aqui, de longe a ver, a apreciar.



Maria Rocha

quarta-feira, 15 de abril de 2009