quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Nota


Primeiro, estive a organizar esta espécie de livros, de manuais, de dicionários que julguei que haviam de ajudar a compreender, a perceber do que se trata. Depois, percebi que não importa muito, a menos que não tenha mais nada que fazer. Ocupar-me para me ocupar, sabes. qualquer coisa que me faça perder no meio da rotina dos dias das horas das pessoas. Sem vírgula nenhuma, obrigada. Devias ir ficando. Como estás a fazer. E não há quase ninguém que contorne os assuntos tão bem quanto eu. Falar de religião quando se pretende falar de ciência ou arrumar os assuntos debaixo dos braços e dar lugar a um silêncio que é tão mais revelador do que horas e horas de temas gerais. 


Maria Rocha, 2008