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(n. 23 de Setembro de 1986, Lisboa)
Maria Rocha, 2006
Todos os textos e imagens aqui publicados assinados por M. estão sob uma Licença Creative Commons.
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Bilhete de Identidade
Maria Rocha
(n. 23 de Setembro de 1986, Lisboa)
Memória a Longo Prazo
Anos, Metamorfoses & Companhia Lda.
Maria Rocha, 2006
Para encomendar exemplar, envie um e-mail para:
CORPOS Editora
Callema, revista literária
A Cooperativa Literária apresentou Callema.Estreada em Novembro de 2006 com capa votada a Yolanda Castaño, rosto cimeiro da mais recente poesia galega, que, entre outros, tem vindo a revelar nomes como os de Olga Novo e Estibaliz Espinosa, a revista literária *Callema* conhece em Maio o seu segundo volume, "Nuno Júdice: da noção de poema às coisas mais simples", título da entrevista ao autor de *Pedro, Lembrando Inês*, conduzida por Elisabete Marques. Inaugurando uma nova secção, *Photographica* – nesta primeira proposta com *ma femme s'appelle détail*, de Sophia Pereira – *Callema 2* volta a insistir nos imaginários e línguas várias de que o antecessor é habitado, e de que será porventura timbre o "Não há morte" de *Neófito*, desenho de Mário Cesariny até agora inédito, a fechar a revista. Para encomendas, enviar um e-mail para Cooperativa Literária.
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As Estórias; o Trilho.
"Mesmo que viremos costas ao fim do trilho iremos dar-nos conta de que estamos espelhados inversamente e que jamais poderemos fugir ao destino de chegar ao fim da viagem."
Praça do Comércio, Lisboa (2007)
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"num final de tarde como este,/ sento-me e com o peito e mãos em chamas/ construo um novo mundo onde se desenterram os olhos das coisas"
Rossio, Lisboa (2006)
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"um dia ouvi dizer/ que os poetas eram
toxicodependentes/ que viviam numa
eterna alucinação"
toxicodependentes/ que viviam numa
eterna alucinação"
Estação do Rossio, Lisboa (2006)
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"É recorrente. Voltar a este lugar. Circunscrever os mesmos universos ao mesmo conjunto de frases e palavras previamente introduzidas num microchip mental. Pode ser (que o é), completa e desnecessariamente, inútil este uso de vómitos em forma de palavras a rastejar umas nas caudas das outras até que, finalmente, alguém se sinta levemente perturbado pela nossa existência e nos agarre pelas goelas e nos tente, subtilmente, sufocar. "
Chiado, Lisboa (2007)
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"Há uma leve e ténue lembrança de que o chão nos traz de volta a ele de, tempos a tempos, e nos traz também todos os olhos prostados na nossa horizontalidade de ossos."
Alvares, Coimbra (2006)
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"de fora das paredes/ sussurram-se gritos imperceptíveis/ pela eterna e rotineira desconstrução das ruas principais das cidades"
Alvares, Coimbra (2006)
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"É a milésima vez que me sento nesta cadeira, que me faço assistir às breves intervenções humanas nesta rua, neste café."
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"Tudo o que fizera até ao exacto momento que insiste em escapar-se-nos entre os dedos não fora mais do que um entrenimento de quem dorme a julgar que amanhã encontrará a razão de tudo."
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"É completamente viciante e decadente a linha que nos une. A nós, irmãos, tudo o que nos liga será então o nosso fim. A ilusão de que seremos pó e de que aí então nos fundemos finalmente uns nos outros e nos possamos esquecer do que em tempos foi o nosso nome, idade ou sexo será, exactamente, o que nos afastará ainda mais."
Belém, Lisboa (2006)
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"O som dos estilhaços dos vidros a partirem-se eram agora gritos que invadiam as casas mais distantes dos arredores da cidade - foi assim que soube que algo majestoso estava a acontecer no exacto momento em que fechei os olhos para o que julguei ser mais uma noite de insuficiência de sono."
Trilhos Paralelos
- &... The Winner Is...?
- A Caixa
- A cidade é um chão de palavras pisadas
- A minha alma respira...
- Abstranho
- Agulha - Cláudia Ferreira
- Aquilo que Vou Ser
- Arco-Íris de Sombra - Rosa Azevedo
- Asas
- BlueShell
- Caixeiro Viajante
- Casa Comum
- City Lights
- Desabafos E Afins
- Divagações e Afins
- Enquanto o Tempo Morre Devagar
- Estou Farta de Ser Boazinha
- Exanimatus
- Fragmente
- Gémeos E Saltos Altos
- In-Verso
- Interlúdio
- Jack Pidwell
- Kapa em Design - Ilídio J.B. Vasco
- La Japonaise
- Lonely Gigolo
- Lua de Inverno
- Lugares E Luares Meus
- Lupanar do Pensamento
- Lurgee
- M. Tiago Paixão
- Milenne
- mortigi tempo
- Natural Blog Killer - Rui Alberto
- Neurotransmissor
- Não me toques - uma sociedade de tangências
- O Meu Gato Comeu Chocolates
- O meu refúgio
- Outli(a)er - João Silveira §
- Ouve-se - Música, Indústria e Tendências
- Petite Pinipon
- Poeta Vagabundo
- Post Tergum
- Pêndulo
- Que Isto Assim Inove - Hugo Milhanas Machado
- Resting Thoughts
- Riscos
- Scorpionica - Ana Sophia Pereira
- Teatro Reflectido
- The Sky Race
- Thoughts...
- Trauma Cultural
- Voar preciso: contemplar a racionalização
- Vôos de uma andorinha...
- §Portrait of a Defeated Artist§
Pintura e etc.
Cantos Recorrentes
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© 2006-2009 Maria Rocha
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5 comentários:
Se libertares tudo ficarás vazia. Creio ser necessário que sempre fique algo cá dentro por dizer ou por escrever. Esta é a minha prespectiva.
Descobri agora o teu blog e admirei bastante do modo como escreves.
Não o puderias condensar assim, porque a mesma terias que andar com ele. Vive-o apenas e respira com ele todos os dias um novo ar.
Tudo de bom ****
Merece liberdade? Não, não a merece. Ela vive disso mesmo, ela feita desse sentimento, desse estado, dessa condição que te pertence. Não te rodeies de almas que te dizem que o teu lugar é x com as coordenadas y e z, tu és a minha M. e pertences ao meu mundo, tal como eu pertenço ao teu e ambas pertencemos a nós e à nossa liberdade. Respira e renova esse ar sempre que quiseres, a chave está na tua mão. Um beijo demorado meu amor.***
E se voasse em vez de ficar presa num mundo transparente?
*
gigi: E é uma boa perspectiva, a qual partilho também. Como em tudo, é preciso um corte, um acto extremista de vez em quando de modo a se chegar à renovação do que quer que seja.
E obrigada por teres cá vindo. Já te andei a ler também.
thiago: Se calhar venho tarde já, mas é para agradecer-te uma vez mais a leitura desse lado e também a partilha dos pontos de vista.
Vanessa Lourenço: Tu já sabes. Abraço enorme.
marta: Parece-me que a agarraria como a um membro do meu corpo até a fundir em mim para poder voar com ela...
:)
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